* Mais uma ótima trilha sonora de Basil Poledouris que posto aqui.
Robocop, que recebeu no Brasil o subtítulo de O Policial do Futuro, é mais uma fantasia distópica que se passa em um futuro sombrio dominado por grandes corporações transnacionais. Na Detroit privatizada por uma poderosa empresa fabricante de armas, Robocop, um policial meio humano e meio máquina, é criado para combater o crime crescente na cidade.
Com seu humor negro habitual, o diretor holandês Paul Verhoeven compõe um retrato ácido de um mundo desumanizado e cruento gerado por um capitalismo totalmente fora de controle (é o "turbocapitalismo", do sociólogo alemão Robert Kurz!). Robocop é, assim, e ao mesmo tempo, o produto e a vítima trágica desse sistema corrompido e degradante.
É óbvia no filme a crítica ao chamado neoliberalismo que dominou o planeta a partir dos anos 80, e que naufragou só recentemente com a crise econômica mundial instaurada a partir de setembro de 2008.
Extremamente violento para a época, o filme foi um sucesso de público mas fracassou diante da autonomeada "crítica especializada". Uma injustiça que somente alguns críticos mais honestos procuraram reparar nos últimos anos.
De qualquer modo, de minha parte, e imodestamente, sempre o considerei um clássico moderno (ou "pós-moderno", a contrapelo de Baudrillard?)!
* Robocop, que recebeu no Brasil o subtítulo de O Policial do Futuro, é mais uma fantasia distópica que se passa em um futuro sombrio dominado por grandes corporações transnacionais. Na Detroit privatizada por uma poderosa empresa fabricante de armas, Robocop, um policial meio humano e meio máquina, é criado para combater o crime crescente na cidade.
Com seu humor negro habitual, o diretor holandês Paul Verhoeven compõe um retrato ácido de um mundo desumanizado e cruento gerado por um capitalismo totalmente fora de controle (é o "turbocapitalismo", do sociólogo alemão Robert Kurz!). Robocop é, assim, e ao mesmo tempo, o produto e a vítima trágica desse sistema corrompido e degradante.
É óbvia no filme a crítica ao chamado neoliberalismo que dominou o planeta a partir dos anos 80, e que naufragou só recentemente com a crise econômica mundial instaurada a partir de setembro de 2008.
Extremamente violento para a época, o filme foi um sucesso de público mas fracassou diante da autonomeada "crítica especializada". Uma injustiça que somente alguns críticos mais honestos procuraram reparar nos últimos anos.
De qualquer modo, de minha parte, e imodestamente, sempre o considerei um clássico moderno (ou "pós-moderno", a contrapelo de Baudrillard?)!
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